Economia

Economista Elena Landau lamenta escolha de Pochmann para o IBGE: “Dia de luto para a estatística brasileira”

Foto: Agência Brasil/reprodução

A nomeação de Marcio Pochmann para a presidência do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) recebeu críticas da economista Elena Landau. O anúncio da troca de comando na instituição foi feito pelo ministro da Secretaria de Comunicação (Secom), Paulo Pimenta, na última quarta-feira (26).

Elena Landau foi coordenadora do programa econômico da candidatura de Tebet à Presidência da República. Após a derrota de Tebet no primeiro turno, a economista manifestou seu apoio ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

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Em entrevista ao jornal o Estado de S. Paulo, publicada na quarta-feira (26), Landau disse  a escolha de Marcio Pochmann para presidir o IBGE marca um “dia de luto para a estatística brasileira”.

“Uma pessoa que não entende de estatística, não tem preparo para a presidência do IBGE e não tem nada a ver com a linha da equipe econômica do Ministério do Planejamento. É uma posição partidária pura e absoluta”, disse a economista.

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“Ele demitiu técnicos da maior qualidade, interferia nas pesquisas, por uma razão puramente ideológica. Quem garante que ele não vai fazer isso no IBGE?”, questionou a economista.

Marcio Pochmann é um economista filiado ao PT, conhecido por ser parte da ala mais radical do partido. Ele foi nomeado para o cargo de presidente do IBGE pelo governo petista, mesmo em meio a críticas de que sua nomeação poderia politizar o órgão.

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Pochmann é um economista com uma longa carreira acadêmica e política. Ele foi professor da Universidade de São Paulo e da Universidade Federal do Rio de Janeiro, e também atuou como deputado federal e senador.

Durante sua gestão no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Pochmann foi criticado por tomar decisões com viés ideológico e político. Em outubro de 2020, pouco antes do lançamento do Pix pelo Banco Central, Pochmann fez críticas à ferramenta através das redes sociais, acusando-a de seguir a cartilha neoliberal e abrir caminho para a conversibilidade do real em dólar, o que, segundo ele, resultaria em uma dependência dos Estados Unidos.

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