Economia

Haddad diz que há espaço para corte generoso na taxa de juros, mas que a decisão cabe ao BC

Foto: Diogo Zacarias

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Em uma coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira (28), o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a economia apresenta sinais de controle da inflação e desaceleração na atividade. Segundo o ministro, essa situação cria a possibilidade de um “corte generoso” na taxa de juros elevada do país. Ele também mencionou que os “ventos estão favoráveis” em relação à economia.

 “Apesar do índice do desemprego está abaixo da média dos últimos anos para o mês, a economia está sofrendo um processo de desaceleração por conta do juro real na casa de 10%, o que é quase o dobro do país que paga mais juros depois do Brasil. Os ventos estão favoráveis. O mundo está olhando para o Brasil com outros olhos, com outra percepção, mas está mais do que na hora de alinharmos a política fiscal e a monetária para o Brasil voltar a sonhar com dias melhores”, disse Haddad.

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“Há espaço para um corte razoável porque nós estamos muito distantes do que o BC chama de juros neutro, inferior a 5%. Tem um espaço generoso para aproveitar, mas quem vai definir é o Banco Central. Temos agora dois novos diretores que estão levando informações, percepções que podem auxiliar o colegiado a se manifestar e nossa proposta é sempre cooperativa. Estamos oferecendo os melhores subsídios para uma tomada de decisão robusta”, disse o ministro.

Nesta sexta-feira, 28, a agência de classificação de risco DBRS Morningstar realizou uma elevação na nota de crédito do Brasil, passando de BB (low) para BB, com tendência estável. Essa mudança se baseou na perspectiva de redução dos riscos fiscais do país e nos esforços de reformas que estão contribuindo para a melhoria dos resultados primários nas contas públicas. As medidas adotadas para aumentar as receitas públicas e o novo arcabouço fiscal foram fatores essenciais para essa decisão.

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A agência destacou fatores institucionais positivos, como a credibilidade do regime de metas de inflação e um sistema bancário bem capitalizado e com ampla liquidez e baixa exposição à moeda externa.

A DBRS Morningstar estimou que a perspectiva de crescimento potencial do PIB real deve ficar em torno de 2%. Para a agência, a reforma de impostos sobre valor adicionado, que está em curso no Congresso Nacional, trará um efeito positivo para o crescimento ao trazer ganhos de eficiência para o país.

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