Economia

Campos Neto: ‘Juros com certeza cairão se metas do novo arcabouço fiscal forem cumpridas pelo governo’

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Durante sessão no plenário do Senado nesta quinta-feira (10), o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, afirmou que a taxa de juros será mais baixa no futuro, se as metas do novo arcabouço fiscal forem atingidas pelo governo federal.

“[…] Eu estou de acordo que a gente precisa agora correr atrás de um equilíbrio fiscal [para as contas públicas]. E o plano desenhado, se a gente atingir as metas fiscais, a gente também vai atingir com certeza juros mais baixos e mais estáveis daqui para frente”, disse Campos Neto ao apresentar relatórios de inflação e de estabilidade financeira do BC.

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As metas citadas por Campos Neto preveem que o déficit nas contas do governo federal (receitas menos despesas, sem contar juros da dívida pública) será zerado em 2024, e que o saldo voltaria ao azul a partir de 2025.

Para atingir as metas fiscais, o governo federal está adotando medidas voltadas para o aumento da arrecadação. 

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“O governo diz que vai fazer um fiscal melhor à frente, mas o mercado não põe isso no preço. As previsões do mercado estão piores do que o arcabouço. À medida que forem passando as medidas de mais receita, isso vai melhorar”, acrescentou Campos Neto.

Segundo o presidente do Banco Central, um fator que ajuda a explicar o fato de a inflação ser alta no Brasil é o tamanho do gasto real do governo federal, ou seja, acima da inflação.

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De acordo com o Campos Neto, os gastos reais ficaram em cerca de 3,3% em 2023 e 2024, contra uma queda real de 0,9% na média dos países da América Latina.

“Mesmo com todo esforço que temos feito, esse [aumento de gastos] é um tema estrutural do Brasil [que acontece há muito tempo]. Inclusive, a reforma da previdência ajudou, mas continua com crescimento de gasto real acima do mundo. Isso ajuda a explicar um pouco essa ‘desancoragem’ [da inflação, que é mais alta]”, afirmou.

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