Economia

Bolsa de valores brasileira vive maré de azar com 13ª queda consecutiva do Ibovespa

(Governo do Rio Grande do Sul)

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O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), teve sua 13ª queda consecutiva e encerrou a sessão em queda de 0,53%. No mês, a queda é de 5,71%, porém, no ano, a Bolsa ainda mantém alta de 4,78%. Essa série de quedas consecutivas é a mais longa registrada desde o início da década de 1980.

Em relação ao dólar comercial, houve uma leve queda de 0,1% e encerrou o dia cotado a R$ 4,981. A B3 confirmou oficialmente o recorde, afirmando que foi a primeira vez que ocorreram 13 quedas consecutivas. De acordo com dados da própria instituição, o recorde anterior foi de 12 desvalorizações seguidas em 1970. Consultorias também apontaram que a maior sequência de quedas anterior foi em fevereiro de 1984, quando a Bolsa registrou 11 pregões negativos.

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As quedas ocorreram logo após o anúncio do Comitê de Política Monetária (Copom) de um corte na Selic, que superou as expectativas do mercado. Isso teoricamente deveria aumentar a atratividade nos investimentos em renda variável, mas não foi o que aconteceu. A tendência negativa também foi influenciada pelas preocupações externas, com as bolsas de valores dos Estados Unidos fechando em queda devido às expectativas de aumento dos juros na maior economia do mundo.

Com isso, o Ibovespa acumula perdas de 5,71% no mês e os ganhos anuais foram reduzidos para 4,78%.

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