Economia

Ibovespa volta a fechar em queda

Foto: Reprodução/Redes sociais

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O Ibovespa fechou em baixa de 0,85% nesta segunda-feira (21), aos 114.429 pontos. Essa foi a menor pontuação de fechamento desde 5 de junho. Em agosto, o indicador acumula 14 quedas, sedo 13 delas seguidas, e apresenta um recuo de 6,16%. A série negativa só foi interrompida na sexta-feira (18).

O dólar comercial encerrou o dia em alta de 0,22%, cotado a R$ 4,979.

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A divulgação do Boletim Focus marcou o dia, trazendo um aumento na estimativa da inflação para 2023. Com o recente aumento nos preços dos combustíveis anunciado pela Petrobras na semana anterior, a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 4,84% para 4,90%, voltando ao mesmo nível mediano de um mês atrás. Agora, os investidores aguardam pelos resultados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) de agosto, a ser divulgado na sexta-feira (25).

Durante a sessão, a Bolsa brasileira também foi impactada por um aumento das incertezas relacionadas à economia chinesa, após o Banco do Povo da China (PBoC, o banco central chinês) reduzir a taxa de juros de referência para empréstimos de 3,55% para 3,45%, uma redução abaixo das expectativas do mercado. Essa cautela internacional fez com que o preço do petróleo fechasse em baixa, influenciando o desempenho negativo das ações da Petrobras.

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O volume financeiro negociado durante a sessão foi de R$ 14,09 bilhões no Ibovespa e R$ 19,06 bilhões na B3. Em Nova York, o S&P 500 apresentou um aumento de 0,69%, chegando a 4.399 pontos, enquanto o Dow Jones teve uma queda de 0,11%, alcançando 34.463 pontos, e o Nasdaq registrou ganhos de 1,56%, atingindo 13.497 pontos.

Após um histórico de 13 quedas consecutivas, a Bolsa brasileira registrou um dia de recuperação na sexta-feira (18), com sua primeira alta em agosto. No entanto, retornou ao cenário de declínio hoje. A Petrobras (PETR4), afetada pela baixa no preço do petróleo, apresentou uma queda de 0,89%, enquanto a Vale oscilou ao longo do dia, fechando preliminarmente em alta, mas acabou com um recuo de 0,03%, apesar do minério de ferro atingir seu nível mais alto em três semanas.

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A volatilidade da Vale está ligada à mesma fonte de preocupações que tem afetado os mercados nas últimas sessões: a China. A redução na taxa de juros pelo banco central chinês, de 3,55% para 3,45% no prazo de 1 ano, e a manutenção da taxa de 5 anos em 4,20%, ficaram aquém das expectativas do mercado em relação a cortes mais significativos. Menos estímulos na China indicam um crescimento mais moderado.

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