Economia

Banco Central deve atacar contas fantasma para coibir crimes no PIX, defende Campos Neto

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, voltou a afirmar na segunda-feira (05) que os crimes cometidos com a utilização do PIX, como “sequestros relâmpagos”, poderiam ser coibidos com o combate às contas fantasmas ou de aluguel.

Essas contas são utilizadas por criminosos como destino do dinheiro extorquido das vítimas.

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A declaração foi feita na capital paulista, em palestra no evento “Brazil Payments Forum”, promovido pelo Banco J.P. Morgan.

“O que o Banco Central precisa fazer é atacar essa parte de conta aluguel e conta fantasma porque se, em tese, não existisse nenhuma conta de aluguel e nenhuma conta fantasma, se alguém fizesse uma fraude no PIX, teria que transferir para uma outra conta que seria identificada e seria rastreável”, disse Campos Neto no evento.

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Ele afirmou no evento que as instituições financeiras têm de aperfeiçoar o controle de abertura de novas contas, dificultando a ação de laranjas.

De acordo com o presidente do BC, ele próprio chegou a testar a fragilidade do sistema bancário no momento de abrir uma conta.

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“Você ainda tem muita conta fantasma, muita conta laranja. A gente tem ainda um problema: alguns bancos ainda precisam melhorar a forma como as pessoas abrem contas. É muito fácil abrir conta em banco. Teve um dia que eu fiz uma experiência de diminuir a pixagem [definição] da foto e quase não dava para ver que era eu, e dá para abrir [a conta bancária]”, disse Neto.

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