Economia

Haddad rebate críticas à agenda fiscal: “alguém tem que arrumar as contas públicas”

Fotos: Diogo Zacarias/ Via Ministério da Fazenda

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou em entrevista ao programa Canal Livre, da TV Bandeirantes, que o governo federal não tem planos de rever as metas de ajuste fiscal para 2024.

Haddad disse que o governo já enviou ao Congresso Nacional medidas para aumentar as receitas e reduzir as despesas, e que essas medidas são suficientes para cumprir a meta de zerar o déficit primário em 2024.

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Ele rebateu as alegações de que a agenda do governo focada em aumentar as receitas representem um aumento de carga tributária.

“Alguém tem que arrumar as contas públicas”, disse Haddad, ao dizer que o governo perdeu receitas em 2017 e 2021.

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“O pessoal às vezes fala que cuidar da receita é aumento de carga tributária. Eu não concordo com essa tese nas condições herdadas”, afirmou.

Haddad lembrou que o governo não está mudando alíquotas de imposto ou criando novos impostos. Ele disse que as medidas propostas pelo governo visam apenas a corrigir distorções no sistema tributário atual.

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“Nós não estamos mudando uma alíquota de imposto, não estamos criando um novo imposto. Nós só estamos colocando ordem no sistema tributário atual para preparar o terreno para o novo sistema tributário que está correndo em paralelo com a PEC da reforma tributária”, frisou.

O ministro também lembrou que o governo perdeu receitas em 2017, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) retirou o ICMS da base de cálculo do PIS/Cofins, e em 2021, quando o Congresso Nacional derrubou o veto presidencial a um projeto de lei que permite desconto às empresas em subvenções a custeio.

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“Nós perdemos 1% do PIB (Produto Interno Bruto) de arrecadação e contratamos despesas novas. Contratamos um superFundeb, um Bolsa Família 3 vezes maior do que o pico nos governos que criaram o Bolsa Família, e o piso nacional da enfermagem”, disse Haddad.

“Você perde R$ 100 bi de um lado e contrata R$ 100 bi de despesa nova do outro, alguém tem que arrumar as contas públicas”, disse.

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Para cumprir a meta estabelecida, Haddad espera que o Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf) julgue 10% das ações em tramitação até o ano que vem, com recursos estimados entre R$ 500 bilhões e R$ 800 bilhões.

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