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A Alemanha enfrenta uma contração econômica em meio a uma série de desafios globais, de acordo com Peter Oppenheimer, estrategista-chefe de ações globais e chefe de pesquisa macro EMEA da Goldman Sachs.
“A situação difícil que a economia enfrenta neste momento deve-se realmente a uma série de fatores”, disse Oppenheimer à CNBC nesta terça-feira (19). “Desafios no setor industrial, um impulso decepcionante na reabertura da China e custos de energia mais elevados estão contribuindo para a recessão na maior economia da Europa.”
Oppenheimer disse que a recessão alemã não é profunda, mas que o país foi atingido por “ventos contrários óbvios”.
Os comentários de Oppenheimer refletem a última projeção do Bundesbank, que estimou na segunda-feira que a economia alemã deverá encolher neste trimestre. A Alemanha entrou oficialmente em recessão técnica no primeiro trimestre do ano, quando o crescimento do PIB foi revisto de zero para -0,3%.
As previsões sombrias para a economia alemã suscitaram a discussão sobre se o país será mais uma vez o “homem doente da Europa”.
Oppenheimer disse que há aspectos positivos na economia alemã, incluindo um mercado de ações forte e oportunidades nas pequenas e médias empresas do país.
O Goldman Sachs previu que o índice DAX da Alemanha, um índice de ações, verá retornos “gordos e estáveis” no futuro. No curto prazo, o banco disse que pode haver uma recuperação no DAX, juntamente com uma gama mais ampla de ativos relacionados à China. No entanto, o banco alertou que qualquer aumento nas tensões geopolíticas ou redução no comércio mundial prejudicaria a recuperação alemã.