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O trabalho remoto cresceu no Brasil no quarto trimestre de 2022, mas ainda é uma modalidade minoritária. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 9,5 milhões de pessoas trabalhavam remotamente no período, o que representa 9,8% do total de ocupados.
Desse total, 7,4 milhões estavam em teletrabalho, que é considerado um subgrupo do trabalho remoto. No teletrabalho, o trabalhador realiza suas funções, ao menos parcialmente, em um local alternativo ao local padrão e usa equipamentos TIC para isso.
O setor de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas registrou o maior percentual de pessoas em teletrabalho (25,8%). Havia mais mulheres (8,7%) do que homens (6,8%) em teletrabalho, e a maior proporção de trabalhadores estava na faixa etária de 25 a 39 anos (9,7%).
Entre os níveis de instrução, a maior proporção estava entre aqueles com ensino superior completo (23,5%). Os empregados no setor privado sem carteira assinada (7,5%) estavam entre os grupos com menores proporções de ocupados em teletrabalho.
O rendimento médio dos teletrabalhadores era 2,4 vezes maior do que o da população ocupada em geral. O número de empregadores em teletrabalho era maior do que o de empregados no setor público e no setor privado com carteira assinada.