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Os atrasos de pagamentos por parte das operadoras de planos de saúde já somam cerca de R$ 2,3 bilhões. A informação consta em pesquisa realizada pela Anahp (Associação Nacional de Hospitais Privados), entre 28 de agosto e 2 de setembro com 48 hospitais associados.
De acordo com o levantamento, o montante representa cerca de 16% da receita bruta do grupo de hospitais, que foi de R$ 14,6 bilhões.
O valor ainda contempla atendimentos realizados entre janeiro e julho deste ano na emergência, realização exames ou pedido por internação.
Ainda segundo o levantamento da Anahp, o índice de cobranças realizadas pelos hospitais que foram glosadas pelas operadoras, sem razões técnicas para a utilização da medida, também aumentou.
O valor de glosas em aberto foi de R$ 1,29 bilhão, de acordo com o levantamento, que responde a 9% da receita bruta dos respondentes contra um padrão histórico de 3,5%.
As operadoras registraram em 2022 prejuízo operacional de R$ 10,7 bilhões: o pior resultado desde o início da série histórica, em 2001.