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O Banco do Brasil (BB) bateu recorde de lucro nos nove primeiros meses do ano, com R$ 26,1 bilhões. O resultado representa um crescimento de 14% em relação ao mesmo período de 2022. A informação foi divulgada em nota pelo banco estatal na quarta-feira (09).
O crescimento do lucro foi impulsionado pelo aumento da margem financeira bruta (+30,1%), decorrente do bom desempenho da carteira de crédito e dos investimentos em títulos. O BB também cita a diversificação das receitas (principalmente de serviços) e o controle dos gastos.
Apenas no terceiro trimestre, o lucro líquido ajustado do BB alcançou R$ 8,8 bilhões, alta de 4,5% em relação ao mesmo trimestre de 2022 e 12,8% em relação ao trimestre anterior. O retorno sobre patrimônio líquido (RSPL) chegou a 21,3%, o que representa um índice semelhante ao dos bancos privados.
O crescimento do crédito também contribuiu para o resultado. A carteira de crédito ampliada do BB encerrou setembro em R$ 1,07 trilhão, alta de 10% em relação a setembro de 2022 e 2% em relação ao fim do segundo trimestre.
O índice de inadimplência, que considera atrasos de mais de 90 dias, subiu de 2,73% em junho para 2,81% em setembro. O BB, no entanto, afirma que o índice está abaixo da média de 3,5% registrada no sistema financeiro nacional.
O BB manteve as projeções para 2023. A estimativa de lucro ajustado para o ano está entre R$ 33 bilhões e R$ 37 bilhões. A previsão de crescimento do volume de crédito neste ano está entre 9% e 13%. As receitas com serviços crescerão de 4% a 8%. A previsão para as despesas administrativas foi mantida, com alta de 7% a 11% neste ano.