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Em nota divulgada nesta sexta-feira (24), três das maiores centrais sindicais do país criticaram o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia.
No texto, os presidentes da Força Sindical, da UGT e da CSB rebatem a tese de que apenas o “patronato” vê com maus olhos a decisão de Lula
Na nota, três das maiores centrais sindicais do país afirmam que Lula estimula o “desemprego e a precarização do mercado de trabalho”.
“(O veto) se deu sem debate com o movimento sindical, sobretudo representantes dos setores mais afetados. Ele coloca milhões de empregos em risco, estimula a precarização do mercado de trabalho e levará ao fim do ciclo de redução do desemprego”, dizem as centrais sindicais na nota.
Um estudo elaborado por sindicatos, com base em dados do próprio governo, do Caged, coloca em xeque o discurso do Governo Lula de que a desoneração não levou ao aumento de contratações no Brasil.
O levantamento que aparece no documento mostra que “setores que permaneceram com a folha desonerada tiveram um crescimento de empregos da ordem de 15,5%, enquanto os que tiveram a folha reonerada cresceram apenas 6,8% no mesmo período. Ocorreu também o maior crescimento dos salários dos trabalhadores destes setores desonerados vis a vis aos demais”.
O estudo também registra que a medida levou à criação de mais de 600 mil empregos formais.