O estoque da Dívida Pública Federal (DPF) cresceu R$ 96,13 bilhões (1,58%) e fechou o mês de outubro em R$ 6,1 trilhões. Os dados foram divulgados na tarde desta quarta-feira (29) pelo Tesouro Nacional.
A variação ocorreu, de acordo com o Tesouro, em especial pelo grande volume de resgate líquido de títulos emitidos, a variação ocorreu pela emissão líquida de R$ 45,47 bilhões e a apropriação de juros de R$ 50,66 bilhões.
A DPF é um “instrumento de financiamento” do governo federal. Ela é formada pela emissão de títulos públicos, que são adquiridos por investidores em troca de uma remuneração, geralmente em forma de juros.
No total, em outubro deste ano, foram emitidos R$ 72,71 bilhões, enquanto os resgates alcançaram R$ 27,24 bilhões.
O estoque da Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi) cresceu 1,60% em novembro, passando de R$ 5.834,08 bilhões para R$ 5.927,67 bilhões. Esse crescimento foi resultado da emissão líquida de R$ 46,12 bilhões e da apropriação positiva de juros de R$ 47,47 bilhões.
Em outubro, a DPFe aumentou 1,05%, chegando a R$ 244,32 bilhões (US$ 48,31 bilhões). A dívida mobiliária representou R$ 205,45 bilhões (US$ 40,62 bilhões) e a dívida contratual, R$ 38,87 bilhões (US$ 7,69 bilhões).