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O preço das passagens aéreas no Brasil subiu 48,11% em 2023, o maior aumento anual do item desde 2011. O resultado foi o principal vilão da inflação no país no ano passado, contribuindo para que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) fechasse o ano em 4,72%, abaixo dos 5,90% de 2022.
O IPCA-15 é considerado a prévia da inflação oficial do Brasil. O resultado de dezembro foi influenciado principalmente pelo aumento das passagens aéreas, que subiram 9,02% no mês, o maior impacto individual no período.
Em outubro, uma pesquisa da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) mostrou que, na época, as passagens aéreas para viagens entre cidades brasileiras custavam, em média, R$ 741,47. Este é o maior valor observado desde o início das análises, em 2010.
O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que apenas um elemento está exercendo pressão sobre o índice de preços: as passagens aéreas. A declaração foi dada após ser questionado sobre o aumento da inflação, medida pelo IPCA-15 na primeira metade de dezembro.
Ele afirmou que as tarifas subiram 65% ao longo de quatro meses.