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As contas do setor público consolidado, que engloba governo federal, estados, municípios e empresas estatais, apresentaram rombo de R$ 37,3 bilhões no último mês de novembro, conforme dados divulgados pelo Banco Central do Brasil nesta sexta-feira. Em um período de 12 meses, o saldo negativo atingiu R$ 131,4 bilhões, representando cerca de 1,22% do PIB. No mesmo período de 2022, o setor público registrou superávit de R$ 137,9 bilhões.
O resultado pior reflete, principalmente, o aumento dos juros da dívida pública. No mês de novembro, os juros nominais do setor público consolidado somaram R$ 43,6 bilhões, ante R$ 50,3 bilhões no mesmo mês de 2022.
No acumulado de 12 meses, os juros nominais alcançaram R$ 713,4 bilhões, ante R$ 581,8 bilhões nos doze meses até novembro de 2022.
O déficit público nominal, que inclui o resultado primário e os juros nominais apropriados, foi de R$ 80,9 bilhões em novembro. No acumulado de 12 meses, o déficit nominal é de R$ 844,8 bilhões, equivalente a 7,82% do PIB.
A dívida líquida do setor público consolidado atingiu R$ 6,4 trilhões em novembro, o equivalente a 59,5% do PIB. No ano, a dívida líquida cresceu 3,3 p.p. do PIB, impulsionada pelo aumento dos juros da dívida pública e pelo déficit primário.
A dívida bruta do governo, que inclui governo federal, INSS e governos estaduais e municipais, atingiu R$ 8,0 trilhões em novembro, o equivalente a 73,8% do PIB. No ano, a dívida bruta cresceu 2,1 p.p. do PIB.