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Os servidores do Banco Central (BC) entraram em greve de 24 horas nesta quinta-feira (11). A paralisação, que deve contar com a adesão de mais de 70% dos trabalhadores, é uma resposta à insatisfação com o tratamento dispensado às demandas da categoria.
A greve pode gerar um “apagão” em todos os serviços do BC, com impactos no atendimento ao mercado e ao público. A manutenção do PIX, o sistema de pagamentos instantâneos, pode ser prejudicada, trazendo risco à continuidade dos serviços.
A paralisação também pode trazer maior impacto na conclusão de projetos em curso, como o da moeda digital, o Drex, na supervisão de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e Financiamento do Terrorismo e na regulamentação de ativos virtuais.
Os servidores reivindicam, entre outros pontos, reajuste nas tabelas remuneratórias, retribuição por produtividade, exigência de nível superior para o cargo de técnico, mudança no cargo de analista para auditor.
Caso as negociações com o governo não avancem, os servidores planejam entregar os cargos comissionados de chefia na primeira quinzena de fevereiro.
O Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) destaca a importância do BC para a estabilidade econômica do país e apela ao governo para considerar equitativamente todas as carreiras estratégicas.