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O número de inadimplentes no Brasil encerrou 2023 com 66,12 milhões de pessoas, representando 40,35% da população adulta. O indicador, realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), apresentou crescimento de 3,58% em relação a 2022.
Após três meses de alta, o número de inadimplentes caiu 0,71% em dezembro de 2023, na comparação com novembro. A redução foi puxada pelo aumento da renda das famílias, com a queda do desemprego e a liberação do décimo terceiro salário.
O crescimento anual da inadimplência foi concentrado em devedores com tempo de inadimplência de 1 a 3 anos (22,26%). A faixa etária com maior participação de devedores foi a de 30 a 39 anos (23,65%).
Em dezembro de 2023, cada inadimplente devia, em média, R$ 4.337,70, sendo que 30,98% tinham dívidas de até R$ 500.
O número de dívidas em atraso no Brasil também cresceu em 2023, com alta de 7,89% em relação a 2022. O setor credor com maior participação foi o de bancos, com 63,26% do total.
Apesar da queda no final do ano, a inadimplência no Brasil ainda é alta. O governo tem adotado medidas para tentar reduzir esse número, como o programa Desenrola, que oferece condições especiais para renegociação de dívidas.