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O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) prevê que a inflação oficial do país em 2024 (medida pelo IPCA) ficará em 4%, dentro da meta do Banco Central. Essa estimativa se mantém desde dezembro, mas o comportamento dos preços está mudando.
No início do ano, os preços dos alimentos pressionaram o bolso dos brasileiros. Em contrapartida, os serviços de educação tiveram um alívio em fevereiro, o que reduziu a previsão de alta para o grupo de serviços livres (que inclui, além da educação, outros gastos como transportes, recreação e serviços médicos e comunicação).
Projeções ajustadas:
- Alimentos: alta de 3,9% para 4,1% (impactada pelos aumentos acima do previsto no primeiro bimestre).
- Serviços livres: recuo de 5% para 4,8% (refletindo um reajuste mais ameno dos serviços de educação: 6,3% em vez dos 7,5% previstos anteriormente).
Os pesquisadores do Ipea alertam que fatores internacionais, como maior crescimento no exterior e o fim de conflitos armados que afetam as cadeias de suprimentos, podem influenciar a trajetória da inflação.
O Ipea observa um processo de desinflação na economia brasileira. Em fevereiro, a inflação acumulada em 12 meses recuou pelo quinto mês consecutivo, atingindo 4,5%. Essa taxa está 1,1 ponto percentual abaixo da registrada no mesmo período de 2023. O ano passado terminou com IPCA de 4,62%.
Outras projeções do Ipea:
- INPC: alta de 3,8% em 2024 (mede a elevação do custo de vida de famílias com renda de um a cinco salários mínimos).