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Mais de 10 mil edifícios residenciais nas regiões russas dos Urais, do Volga e da Sibéria Ocidental estão submersos pelas águas do Rio Ural, de acordo com o anúncio das autoridades nesta segunda-feira (08). A situação crítica levou à retirada de milhares de habitantes das cidades afetadas.
O Ministério das Situações de Emergência declarou que “mais de 10.400 edifícios residenciais ficaram inundados”, e as autoridades preveem que o nível da água continuará subindo com o aumento das temperaturas, o derretimento da neve e a quebra do gelo dos rios.
O governador Denis Pasler confirmou que “10.168 casas ainda estão inundadas”, e que 6.127 pessoas, incluindo 1.478 crianças, foram retiradas da área de inundação.
Em Orsk, cidade com cerca de 200 mil habitantes, a situação é considerada “crítica”, com mais de 6.500 casas submersas. As autoridades alertam que o pico das inundações ainda não foi atingido e que a normalização do nível do Rio Ural só está prevista para o final do mês.
Estimativas preliminares indicam que os prejuízos causados pelas cheias podem chegar a 21 bilhões de rublos, o equivalente a mais de 212 milhões de euros.
As cheias do Rio Ural romperam uma barragem e inundaram a parte antiga da cidade, levando à declaração de estado de emergência no dia 4 de abril. Orsk é a segunda maior cidade da região de Orenburg, na fronteira com o Cazaquistão, e as inundações foram descritas no sábado como a pior catástrofe natural dos últimos 80 anos.