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O mercado financeiro registrou uma significativa valorização do dólar nesta terça-feira (30), enquanto os investidores aguardavam a próxima decisão do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, programada para quarta-feira (1º).
É esperado que o Fed mantenha as taxas básicas de juros dos EUA inalteradas, variando entre 5,25% e 5,50%. A atenção está voltada para as declarações do presidente do Fed, Jerome Powell, e para a ata da reunião, que será divulgada na próxima semana.
No cenário econômico, os investidores estão atentos aos dados de inflação e emprego tanto no âmbito nacional quanto internacional. No Brasil, destaca-se a discussão sobre a pauta fiscal e a reforma tributária.
O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, apresentou queda nos minutos finais do pregão.
O dólar encerrou o dia com uma valorização de 1,52%, sendo cotado a R$ 5,1927. Na máxima, alcançou R$ 5,1937.
Quanto ao Ibovespa, também registrou queda nos minutos finais do pregão, enquanto na segunda-feira havia apresentado alta de 0,65%, fechando aos 127.352 pontos.
Esta semana, destaca-se a nova decisão de política monetária do Federal Reserve. Além disso, a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, afirmou que os aumentos salariais nos Estados Unidos estão superando a alta dos preços, destacando que ainda há desafios para conter o custo de vida.
Os custos trabalhistas nos EUA aumentaram mais do que o previsto no primeiro trimestre, evidenciando uma pressão inflacionária no início do ano. Esses dados influenciaram as taxas dos Treasuries de 10 anos e aumentaram as expectativas de uma possível redução das taxas de juros pelo Fed em setembro.
No Brasil, os investidores também estão de olho na balança comercial dos EUA, nos indicadores de mercado de trabalho e nos índices de preços internacionais. Além disso, os dados internos, como o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) e a taxa de desemprego, são relevantes para os mercados locais.
Por fim, no cenário corporativo, a Petrobras aprovou a distribuição de dividendos extraordinários, enquanto o Grupo Casas Bahia entrou com um pedido de recuperação extrajudicial para reestruturar suas dívidas.