Economia

Petrobras prevê pagamento completo de dividendos ao governo em 2024 para sustentar finanças públicas

(Divulgação/Petrobras)

O governo incorporou ao orçamento do presente exercício financeiro a previsão de ingresso nos cofres públicos da totalidade dos dividendos extraordinários da Petrobras, relativos ao exercício de 2023, no montante de R$ 13 bilhões destinados ao Tesouro Nacional. A mencionada quantia é considerada pela equipe econômica como relevante para o equilíbrio das finanças públicas neste período.

Conforme registros, a Petrobras reteve inicialmente R$ 42 bilhões em dividendos extraordinários no início do ano corrente, ensejando uma crise interna na empresa que resultou na destituição de Jean Paul Prates do cargo de presidente da mencionada petroleira.

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Em abril último, a Petrobras aprovou a distribuição de cinquenta por cento dos dividendos extraordinários, totalizando R$ 21,5 bilhões, dos quais aproximadamente R$ 6 bilhões foram repassados à União, seu acionista majoritário. No que concerne ao remanescente, a empresa se comprometeu a reavaliá-lo ao longo do ano vigente, entretanto, segundo a equipe econômica, tal valor será disponibilizado.

Esses recursos contribuem para que o governo mantenha-se dentro do limite da meta fiscal estabelecida para o exercício em curso. Atualmente, projeta-se um déficit primário de R$ 14,5 bilhões, com a meta fixada em zero e uma margem de tolerância de 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB) para mais ou para menos, sendo o déficit mínimo de R$ 28,8 bilhões.

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Durante coletiva de imprensa sobre o segundo relatório de avaliação bimestral de receitas e despesas, o Secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, declarou: “Já estamos considerando 100% dos dividendos extraordinários da Petrobras.” Segundo a equipe econômica, o Tesouro fundamenta-se em informações fornecidas pela Petrobras para tal projeção.

Quanto à possibilidade de ajustes, Ceron complementou: “No nosso entendimento, a comunicação da empresa na ata da reunião do conselho de administração é suficiente para considerar como cenário provável a distribuição. Caso seja necessário ajuste, faz isso quando o fato novo ocorrer. Mas, neste momento, o cenário provável é a distribuição de recursos.”

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O relatório bimestral evidencia um aumento na previsão de receitas provenientes de dividendos de empresas estatais, totalizando R$ 14,3 bilhões. Além dos dividendos da Petrobras, Ceron afirmou que há R$ 400 milhões referentes ao BNDES.

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