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A dívida pública brasileira atingiu o seu ápice em abril de 2024, alcançando a marca de 76% do Produto Interno Bruto (PIB), o que equivale a 8,4 trilhões de reais. Este valor representa o maior patamar desde abril de 2022.
De acordo com dados do Banco Central (BC), divulgados nesta quarta-feira (29), a dívida bruta do governo geral, que engloba os governos federal, estaduais, municipais e o INSS, registrou um aumento de 0,3 ponto percentual em relação ao mês anterior.
Essa evolução foi impulsionada principalmente pelo aumento dos juros nominais em 0,6 ponto percentual, o impacto da desvalorização cambial em 0,1 ponto percentual, o resgate líquido de dívida que reduziu em 0,1 ponto percentual, e a variação do PIB nominal que diminuiu em 0,4 ponto percentual.
No acumulado do ano, o crescimento de 1,6 ponto percentual do PIB da dívida pública decorre principalmente da incorporação de juros nominais em 2,5 pontos percentuais, da desvalorização cambial em 0,3 ponto percentual, da emissão líquida de dívida em 0,2 ponto percentual, e do crescimento do PIB nominal que contribuiu para a redução de 1,5 ponto percentual.