Economia

Meta de inflação será de 3% para 2025 e 2026, diz Fernando Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou nesta quarta-feira (26/6) que o Brasil adotará uma nova sistemática para a meta de inflação, tornando-a contínua a partir de 2025. A decisão foi tomada após reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), que também definiu que o intervalo de tolerância permanecerá em 1,5%, permitindo variações da inflação entre 1,5% e 4,5%.

O governo federal publicou um decreto formalizando essa mudança, que foi negociada ao longo de meses com todas as áreas econômicas, incluindo o Banco Central. Segundo Haddad, a nova meta de inflação contínua significa que o acompanhamento será feito ao longo de um horizonte de 12 meses, com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) continuando como referência.

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“A partir de 2025, a meta de inflação será contínua. Não teremos mais um período específico, mas sim uma avaliação constante ao longo do ano-calendário”, explicou o ministro.

A mudança implica que a meta será considerada descumprida se a inflação, medida pela variação acumulada em 12 meses, se desviar da faixa de 1,5% a 4,5% por seis meses consecutivos. Haddad ressaltou que qualquer modificação na meta requer a publicação de uma resolução com três anos de antecedência.

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Além disso, o ministro minimizou a importância de uma reunião ocorrida entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, e o secretário de Política Econômica da Fazenda, Guilherme Mello, classificando-a como “trivial”.

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