Economia

IBGE: Número de empregos na indústria cresce e salário médio chega a R$ 4,3 mil

Foto: Governo do Espírito Santo/Divulgação/via Agência Brasil

Em 2022, o número de trabalhadores empregados na indústria brasileira alcançou 8,3 milhões, marcando o terceiro ano consecutivo de crescimento, conforme revelado pela Pesquisa Industrial Anual (PIA) – Empresa e Produto 2022 do IBGE. Do total, 97,3% estavam em indústrias de transformação, somando 8,1 milhões de pessoas, enquanto 225,7 mil trabalhavam em indústrias extrativas.

Comparado a 2019, pré-pandemia, houve uma recuperação significativa, com a criação de 407,7 mil novos empregos, um aumento de 5,3%. Porém, em relação a 2013, ano do pico histórico de ocupação na indústria, houve uma redução de 8,3% na mão de obra, equivalente a 745,5 mil pessoas.

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O salário médio na indústria permaneceu estável em 3,1 salários mínimos de 2021 para 2022, o que corresponde a aproximadamente R$ 4,3 mil. Em 2012, esse valor era de 3,4 salários mínimos.

Os salários médios nas indústrias extrativas aumentaram ligeiramente, de 5,1 para 5,2 salários mínimos, enquanto nas indústrias de transformação permaneceram em 3,0 salários mínimos.

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Em termos de receita líquida de vendas, a indústria brasileira gerou R$ 6,7 trilhões em 2022, com as empresas de grande porte (500 ou mais colaboradores) responsáveis por 69,1% desse montante. Empresas de médio e pequeno porte contribuíram com 17% e 8,6%, respectivamente, enquanto as microempresas representaram 5,3%.

A fabricação de produtos alimentícios liderou com 22,5% da receita líquida de vendas, enquanto a fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias registrou a maior variação negativa, com uma redução de 3,4 pontos percentuais ao longo da última década.

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Além disso, a indústria alcançou um valor de transformação industrial de R$ 2,5 trilhões em 2022, calculado pela diferença entre a produção industrial bruta de R$ 6,1 trilhões e os custos de operação de R$ 3,6 trilhões.

O ano também marcou um recorde na quantidade de empresas ativas na série histórica iniciada em 2007, totalizando 346,1 mil. Isso representa um aumento de 12,9% em relação a 2019, antes da pandemia.

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As cinco atividades industriais que mais empregaram em 2022 foram a fabricação de produtos alimentícios (22,8%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (7%), fabricação de produtos de metal (5,9%), fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (5,6%) e fabricação de produtos de minerais não-metálicos (5,2%).

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