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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira (28) que a bandeira tarifária de julho será amarela, encerrando um período de mais de dois anos sob bandeira verde. Isso significa um custo extra de R$ 1,88 a cada 100 kW/h consumidos.
A mudança é motivada por condições menos favoráveis para a geração de energia no Brasil, com previsão de chuvas abaixo da média até o final do ano e um inverno com temperaturas mais altas que o usual.
Esta é a primeira alteração desde abril de 2022, marcando 26 meses consecutivos com bandeira verde.
Segundo a Aneel, “a bandeira amarela foi acionada devido à previsão de chuvas abaixo da média (cerca de 50%) e à expectativa de aumento da carga e do consumo de energia no período”. Isso resulta na maior operação de termelétricas, cuja energia é mais cara que a das hidrelétricas.
O sistema de bandeiras tarifárias, criado em 2015, informa aos consumidores os custos da geração de energia no país, refletindo o custo variável da produção conforme a disponibilidade de recursos hídricos e o uso de diferentes fontes de geração, incluindo as termelétricas.
A Aneel também aprovou novos valores para as bandeiras em março de 2024, com reduções significativas em todos os patamares de cobrança. A bandeira amarela teve o maior ajuste, com o valor adicional reduzido em 36,9%, de R$ 2,99 para R$ 1,88 a cada 100 kWh consumidos.