Economia

Turistas estrangeiros gastaram R$ 20,9 bilhões no Brasil no 1º semestre

(Unsplash)

Os visitantes internacionais movimentaram 3,7 bilhões de dólares, o que equivale a 20,9 bilhões de reais no Brasil, de janeiro a junho deste ano. Esse valor é recorde para o período, pois ultrapassa o montante gasto no país no primeiro semestre de 2014, ano da Copa do Mundo no Brasil.

Anteriormente, os seis primeiros meses que antecederam o Mundial de Futebol de 2014 detinham o melhor registro para esses meses, quando os viajantes injetaram cerca de 3,5 bilhões de dólares (20,2 bilhões de reais) na economia nacional.

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Esses dados foram divulgados nesta segunda-feira (29) pelo Banco Central. Na comparação com o primeiro semestre de 2023, quando os estrangeiros movimentaram 3,2 bilhões de dólares (18,2 bilhões de reais), houve um aumento de 15,6%.

Em nota, o ministro do Turismo, Celso Sabino, afirmou que o Brasil tem se consolidado como um destino atrativo, competitivo e valorizado no cenário internacional. Ele destacou que o país está, cada vez mais, recebendo visitantes internacionais com uma diversidade incrível de experiências turísticas.

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O recorde de entrada de divisas está associado ao aumento de turistas estrangeiros desembarcando no Brasil. De janeiro a junho deste ano, mais de 3,59 milhões de turistas internacionais entraram no país para visitar destinos brasileiros, um número 9,7% maior do que o observado no mesmo período de 2023 e 1,9% acima do registrado em 2019.

Esse é o maior índice desde 2018, quando 6,6 milhões de estrangeiros visitaram o país. A expectativa do Ministério do Turismo é que este ano termine com uma marca superior ao recorde de 2018.

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O Rio de Janeiro teve o melhor resultado em uma década, recebendo 760,2 mil turistas internacionais no primeiro semestre, principalmente devido ao carnaval, conforme informou a Embratur. O crescimento foi de 19,89% em relação ao mesmo período de 2023, sendo o segundo maior da história, atrás apenas do ano da Copa do Mundo.

O presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), Marcelo Freixo, afirmou que o turismo internacional é uma potência econômica e está contribuindo para o desenvolvimento do Brasil. Ele destacou que essa arrecadação histórica representa geração de emprego e renda em todo o país, valorizando a cultura e promovendo a sustentabilidade ambiental.

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Freixo ressaltou que o Brasil é um país rico, com sol e praia, mas também oferece natureza, ecoturismo, afroturismo, gastronomia, cultura e muito mais. Ele enfatizou que as pessoas estão vindo para o Brasil para conhecer o que o país tem a oferecer e estão compartilhando lá fora as experiências incríveis que viveram aqui.

Os voos internacionais continuam sendo a principal porta de entrada para os viajantes vindos de outros países. Nos primeiros seis meses deste ano, foram registrados 2.234.033 desembarques no Brasil.

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A Embratur planeja ampliar a malha aérea internacional, com a conquista de novos voos para destinos inéditos, além de aumentar a frequência em rotas já existentes. O Programa de Aceleração do Turismo Internacional (Pati), lançado em março deste ano em parceria com a Embratur e o Ministério de Portos e Aeroportos, prevê uma parceria público-privada com as companhias aéreas e aeroportos para aumentar o número de assentos e de voos internacionais com destino ao Brasil.

O governo federal estima que o Pati permitirá o aumento de 70 mil assentos em voos estrangeiros com destino ao Brasil, entre outubro deste ano e março de 2025.

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No ano passado, a Argentina foi o principal país emissor de turistas para o Brasil, com 1,9 milhões de visitantes (32% do total). Em seguida vieram os Estados Unidos, com 668,5 mil (11%); Chile, com 458,5 mil (7,7%); Paraguai, com 424,5 mil (7,1%) e Uruguai, com 334,7 mil (5,6%).

Na Europa, a França é o principal país emissor de turistas para o Brasil, ocupando a sexta posição, com 187,5 mil turistas (3,1%), seguida de Portugal, com 158,5 mil (3%); Alemanha, com 158,5 mil (2,6%); Reino Unido, com 130,2 mil (2,2%) e Itália, com 129,4 mil (2,2%), completando o ranking dos dez maiores emissores de turistas para o Brasil no ano passado.

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