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Os analistas do mercado financeiro elevaram, pela quarta semana consecutiva, a estimativa de inflação para este ano, que passou de 4,12% para 4,2%. A projeção é resultado de uma pesquisa com mais de 100 instituições financeiras, divulgada na manhã desta segunda-feira (12) pelo Banco Central (BC) no relatório “Focus”.
Essa nova estimativa indica que a expectativa dos analistas para a inflação em 2024 está se distanciando da meta central e se aproximando do teto estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A meta central de inflação para este ano é de 3%, considerada cumprida se o índice variar entre 1,5% e 4,5%.
Para 2025, a estimativa de inflação apresentou uma ligeira redução, passando de 3,98% para 3,97%. A meta de inflação para o próximo ano também é de 3%, com margem de cumprimento entre 1,5% e 4,5%. O Banco Central, ao definir a taxa básica de juros e tentar controlar a alta dos preços, já está focado nas metas para 2024 e nos 12 meses que se estendem até meados de 2026.
A inflação elevada diminui o poder de compra das pessoas, especialmente daquelas com salários mais baixos, pois os preços dos produtos aumentam sem que os salários acompanhem esse ritmo.
Quanto ao Produto Interno Bruto (PIB) de 2024, a projeção do mercado permaneceu estável em 2,20%. O PIB, que representa a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, é um indicador da evolução da economia. Para 2025, a previsão de crescimento do PIB também se manteve estável, em 1,92%.