Economia

Vendas no varejo recuam 1% em junho, resultado pior do que o esperado

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

As vendas no comércio varejista brasileiro recuaram 1% em junho em comparação com o mês anterior, marcando a primeira queda após cinco meses consecutivos de alta. De acordo com dados divulgados pelo IBGE nesta quarta-feira (14), o setor acumula um crescimento de 5,2% no primeiro semestre do ano.

O desempenho de junho ficou abaixo das expectativas do mercado, que previa uma queda mais modesta de 0,1%.

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A Pesquisa Mensal do Comércio aponta que a diminuição foi impulsionada pela retração nas vendas de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que caíram 2,1%.

Outras categorias também enfrentaram quedas, incluindo artigos de uso pessoal e doméstico (-1,8%), tecidos, vestuário e calçados (-0,9%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-0,3%).

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Cristiano Santos, gerente da pesquisa, destaca que o setor de hipermercados e supermercados é fundamental para o comércio varejista, e a queda acentuada nesse segmento impactou negativamente o resultado geral do setor.

Ele atribui parte da dificuldade à inflação, que, embora tenha diminuído no índice geral em junho, teve um impacto significativo na alimentação domiciliar.

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Em junho, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 0,21%, enquanto a alimentação domiciliar subiu 0,47%. Em julho, embora o IPCA tenha acelerado para 0,38%, a alimentação domiciliar recuou 1,51%.

Apesar da queda geral, algumas atividades apresentaram crescimento em junho, como combustíveis e lubrificantes (0,6%), equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (1,2%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (1,8%) e móveis e eletrodomésticos (2,6%).

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No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, o volume de vendas variou 0,4% de maio para junho, mas registrou uma queda de 1,5% em relação a junho de 2023.

A média móvel trimestral, após uma variação de 0,1% em maio, mostrou estabilidade com variação de 0,0% em junho.

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