Economia

Ipea: Inflação desacelera para famílias de renda baixa

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

A inflação do Brasil desacelerou para as famílias de renda baixa e muito baixa em julho, mas voltou a registrar alta entre as demais classes na comparação com junho. É o que aponta o Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda referente a julho, divulgado na quarta-feira (14) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Os dados do Ipea indicam que a taxa de inflação para as famílias de renda alta ficou em 0,80% no mês passado, frente a 0,04% em junho.

De acordo com o levantamente, entre as famílias brasileiras de renda muito baixa e baixa, as taxas foram, respectivamente, de 0,09% e 0,18% no mês passado, recuando em relação ao percentual de 0,29% de junho.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

As famílias de renda muito baixa no Brasil seguem apresentando a menor taxa de inflação acumulada em 12 meses (4,05%), enquanto a faixa de renda alta tem a taxa mais elevada (5,09%), de acordo com o Ipea.

O grupo alimentos e bebidas do Brasil foi o principal ponto de descompressão inflacionária para todas as faixas de renda, tendo em vista a queda de preços observada em 10 dos 16 segmentos que formam esse conjunto de produtos.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

A queda nos preços de alimentos como cereais, tubérculos, frutas, aves, ovos e leite gerou um alívio significativo para a inflação, especialmente para famílias de baixa renda. Por outro lado, aumentos nos preços de energia elétrica e gás de botijão contribuíram para a alta da inflação, principalmente entre as famílias mais pobres.

Famílias de alta renda foram mais impactadas por aumentos nos preços de combustíveis, seguros veiculares e passagens aéreas. Além disso, serviços pessoais e de lazer também pressionaram a inflação nesse grupo.
Comparado a julho de 2023, a inflação aumentou para todas as faixas de renda, sendo mais intensa entre as famílias de muito baixa renda.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Segundo o Ipea, mesmo com a queda nos preços dos alimentos, a inflação aumentou devido à alta nos preços de habitação e artigos de residência, além de uma deflação menor no grupo de vestuário. Os aumentos nos preços de energia elétrica e gás de botijão em 2024 foram maiores do que as quedas observadas em 2023.

A inflação acumulada nos últimos 12 meses acelerou para todas as classes de renda, sendo menor para famílias de baixa renda e maior para famílias de alta renda.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

© 2024 Todos os direitos reservados Gazeta Brasil.

Sair da versão mobile