Economia

‘Boletim Focus’: analistas do mercado sobem estimativa de inflação em 2024 para 4,22%

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Os economistas do mercado financeiro elevaram pela quinta semana consecutiva a previsão de inflação para este ano, ajustando-a de 4,20% para 4,22%. Essa expectativa, coletada em uma pesquisa com mais de 100 instituições financeiras, foi divulgada no relatório “Focus” pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira (19).

Esse cenário indica que a previsão de inflação para 2024 continua a se afastar da meta central e se aproximar do teto estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A meta central de inflação para este ano é de 3%, considerada formalmente atingida se o índice ficar entre 1,5% e 4,5%.

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Para 2025, a estimativa de inflação caiu de 3,97% para 3,91% na última semana. A meta para esse ano também é de 3%, sendo cumprida se a inflação variar entre 1,5% e 4,5%. O Banco Central já está focado na meta do próximo ano e também nos 12 meses até meados de 2026 ao definir a taxa básica de juros e tentar controlar a alta dos preços.

A inflação elevada reduz o poder de compra, especialmente dos trabalhadores com salários menores, pois os preços sobem sem que os salários acompanhem esse aumento.

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Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), a projeção do mercado para 2024 aumentou de 2,20% para 2,23%. O PIB, que representa a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, é um indicador crucial para medir o crescimento econômico. Para 2025, a previsão de crescimento do PIB foi revisada para baixo, de 1,92% para 1,89%.

Os economistas do mercado financeiro mantiveram a estimativa para a taxa básica de juros da economia brasileira para o final deste ano. A taxa Selic permanece em 10,50% ao ano, após ser mantida na semana passada pela segunda vez consecutiva. A projeção para o final de 2024 também ficou inalterada em 10,50% ao ano, sugerindo que o mercado não espera novas alterações na Selic neste ano.

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Para o final de 2025, a estimativa do mercado financeiro para a taxa de juros subiu de 9,75% para 10% ao ano. Isso indica que, embora os economistas ainda prevejam uma redução dos juros no próximo ano, esperam que ela seja menos acentuada.

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