Economia

Governo Lula vai focar corte de despesas em 2025, afirma secretário do Tesouro

Foto: José Cruz/Agência Brasil

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O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, anunciou na manhã desta segunda-feira (09) que a revisão dos gastos públicos será a prioridade da área econômica em 2025. O anúncio foi feito por Ceron durante entrevista ao site g1.

No momento, a equipe econômica de Lula está concentrada na atualização dos cadastros do Bolsa Família, Benefício de Prestação Continuada (BPC), Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) e auxílio-doença, com o objetivo de restringir os benefícios a quem realmente tem direito e reduzir fraudes.

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Para o próximo ano, o governo pretende implementar uma revisão estrutural das despesas, com propostas mais eficazes para conter o crescimento dos gastos.

Ceron explicou que a nova abordagem será voltada para a qualidade do gasto, que será o foco da agenda de 2025. Ele também reconheceu as críticas do mercado financeiro sobre a falta de reformas estruturantes nas despesas, mas garantiu que essas questões estão na pauta da equipe econômica, sem, no entanto, fornecer detalhes antecipados.

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Ceron afirmou ainda que todas as medidas serão apresentadas no tempo devido, ressaltando que o plano atual está alinhado com o que foi planejado.

O Ministério do Planejamento divulgou diretrizes para a revisão dos gastos, que incluem a atualização dos cadastros e propostas como: a integração de políticas públicas para evitar desperdícios e ampliar a cobertura; a modernização das vinculações para controlar o crescimento das despesas obrigatórias; e a revisão de subsídios da União, com foco na eliminação ou redução dos mesmos.

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Economistas têm criticado o foco atual do governo em aumentar a arrecadação, argumentando que é crucial também cortar gastos para melhorar as contas públicas. Entre as sugestões dos analistas estão: a redução de despesas com servidores por meio de uma reforma administrativa; a contenção de gastos previdenciários através de uma nova reforma da Previdência; a reforma dos gastos sociais por meio da integração de políticas públicas; mudanças ou o fim do abono salarial; e a revisão das vinculações, como o piso da saúde e educação à receita e os benefícios previdenciários e assistenciais ao salário mínimo.

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