Economia

‘Boletim Focus’: mercado eleva estimativa de inflação para 2024 e 2025 e vê alta do PIB próxima de 3% neste ano

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

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Economistas do mercado financeiro elevaram as projeções de inflação para 2024 e 2025, além de ajustarem a previsão de crescimento econômico para quase 3% neste ano. As expectativas, levantadas em pesquisa com mais de 100 instituições financeiras, foram divulgadas no relatório “Focus” do Banco Central (BC) nesta segunda-feira (16).

A previsão de inflação para 2023 subiu pela nona semana consecutiva, passando de 4,30% para 4,35%. Para 2024, os analistas preveem que a inflação se afaste ainda mais da meta central de 3%, aproximando-se do teto de 4,5%, definido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para 2025, a estimativa de inflação subiu de 3,92% para 3,95%, enquanto para 2026 o avanço foi de 3,60% para 3,61%.

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O Banco Central, ao definir a taxa básica de juros, já está mirando a meta de inflação de 2025, que será considerada cumprida se os índices oscilarem entre 1,5% e 4,5%. O aumento da inflação impacta o poder de compra, especialmente das classes de menor renda, à medida que os preços dos produtos sobem sem que os salários acompanhem.

Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), a projeção de crescimento para 2024 foi ajustada de 2,68% para 2,96%, impulsionada pela expansão de 1,4% no segundo trimestre deste ano, que superou as expectativas do mercado. Para 2025, a previsão de alta do PIB permanece em 1,90%.

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Quanto à taxa Selic, atualmente em 10,50% ao ano, a expectativa é de que suba para 10,75% nesta semana, com o mercado projetando um fechamento em 11,25% ao ano em 2024. Para 2025, a estimativa foi elevada de 10,25% para 10,50%, indicando cortes menos acentuados nos juros do que o previsto anteriormente.

A taxa de câmbio para o fim de 2024 foi ajustada de R$ 5,35 para R$ 5,40, e para o fim de 2025, de R$ 5,30 para R$ 5,35. Em relação à balança comercial, a previsão de superávit em 2024 caiu de US$ 83,5 bilhões para US$ 82,7 bilhões, enquanto para 2025, o saldo positivo recuou de US$ 79 bilhões para US$ 77,7 bilhões.

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Por fim, a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil foi revisada de US$ 71 bilhões para US$ 70,8 bilhões em 2024, com a expectativa para 2025 permanecendo em US$ 73,5 bilhões.

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