Economia

Conta de luz continuará mais cara até o fim do ano, diz diretor-geral da Aneel

Foto: Yash Patel/ Unsplash

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A conta de luz dos brasileiros deve permanecer mais cara até o final de 2024, com a aplicação das bandeiras tarifárias amarela ou vermelha, que adicionam um valor extra às tarifas, segundo o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa.

Em entrevista nesta quarta-feira (18), Feitosa afirmou que há uma “grande tendência de que a bandeira tarifária permaneça entre amarela e vermelha até o fim do ano”.

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Atualmente, a bandeira tarifária em vigor é a vermelha patamar 1, que representa um acréscimo de R$ 4,46 a cada 100 quilowatts-hora consumidos. O consumo médio de uma residência na zona urbana varia entre 150 kWh e 200 kWh, sem o uso de ar-condicionado.

O sistema de bandeiras tarifárias foi implementado pela Aneel para indicar o custo da geração de energia, que aumenta com o acionamento de usinas termelétricas.

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Feitosa explicou que, quando a bandeira vermelha é acionada, é para cobrir os custos adicionais da produção.

Ele também mencionou que o país deve enfrentar um “momento mais estressante”, mas ressaltou que o saldo da conta bandeira, que recebe os valores pagos pelos consumidores, pode ajudar a reduzir o impacto nas tarifas.

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As bandeiras tarifárias sinalizam as condições de geração de energia. Em situações favoráveis, não há custo adicional. Porém, a Aneel pode cobrar valores extras em caso de escassez de chuvas ou outros fatores que prejudiquem o sistema.

Os valores das bandeiras são: bandeira verde, sem custo extra; bandeira amarela, R$ 18,85 por MWh ou R$ 1,88 a cada 100 kWh; bandeira vermelha patamar 1, R$ 44,63 por MWh ou R$ 4,46 a cada 100 kWh; e bandeira vermelha patamar 2, R$ 78,77 por MWh ou R$ 7,87 a cada 100 kWh.

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