Economia

Boletim Focus: mercado vê inflação maior, PIB de 3% e aumento maior de juros em novembro

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

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Os economistas do mercado financeiro revisaram suas projeções, elevando a estimativa de inflação para 2024 e 2025 e aumentando a expectativa de crescimento da economia para 3% em 2023. Além disso, passaram a prever um aumento maior da taxa de juros, de 0,5 ponto percentual, na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) em novembro.

Essas expectativas foram divulgadas no relatório “Focus”, publicado nesta segunda-feira (23) pelo Banco Central (BC), e são baseadas em uma pesquisa realizada com mais de 100 instituições financeiras na última semana. Para 2023, a previsão de inflação subiu pela décima semana consecutiva, passando de 4,35% para 4,37%.

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Com essa elevação, a expectativa dos analistas para a inflação de 2024 se distancia da meta central de 3%, aproximando-se do teto de 4,5% definido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para 2025, a estimativa de inflação também aumentou, passando de 3,95% para 3,97%. Já para 2026, a previsão subiu de 3,61% para 3,62%. A meta de inflação a partir de 2025 segue em 3%, com tolerância entre 1,5% e 4,5%.

Em relação ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), a projeção para 2024 foi ajustada de 2,96% para 3%, impulsionada pela divulgação do PIB do segundo trimestre, que registrou uma expansão de 1,4% em comparação ao trimestre anterior. Para 2025, a previsão de crescimento do PIB se manteve em 1,90%.

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O aumento esperado da taxa básica de juros ocorre em um momento em que a Selic está fixada em 10,75% ao ano, após um aumento de 0,25 ponto percentual na última semana. O mercado agora projeta que a taxa suba para 11,25% ao ano em novembro. Para o fechamento de 2024, a expectativa para a Selic aumentou de 11,25% para 11,50% ao ano, o que indica uma nova elevação em dezembro. Já para o final de 2025, a projeção permanece em 10,5% ao ano, sugerindo cortes futuros.

Além disso, as projeções do BC incluem um câmbio de R$ 5,40 para o dólar no fim de 2024 e R$ 5,35 para 2025. A expectativa para a balança comercial foi revisada, prevendo um superávit de US$ 81 bilhões em 2024, em comparação a uma previsão anterior de US$ 82,9 bilhões, e de US$ 76,3 bilhões para 2025. Por fim, a estimativa para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil em 2024 permanece em US$ 70,8 bilhões, enquanto a previsão para 2025 caiu de US$ 73,6 bilhões para US$ 73 bilhões.

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