Economia

Prévia da inflação desacelera pelo 4º mês seguido, mas preços da energia elétrica têm alta

Foto: Yash Patel/ Unsplash

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A inflação prévia do Brasil registrou uma desaceleração em setembro, com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) atingindo 0,13%, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (25).

O índice apresenta uma queda de 0,06 ponto percentual em relação ao mês anterior, quando foi de 0,39%.

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No acumulado do ano, a inflação pelo IPCA-15 é de 3,15%, enquanto nos últimos 12 meses, a taxa chegou a 4,12%, abaixo dos 4,35% registrados no período anterior.

O IPCA-E, que reflete o IPCA-15 acumulado trimestralmente, subiu para 0,62%, superando a taxa de 0,56% do mesmo período de 2023. Em setembro do ano passado, o índice foi de 0,35%.

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Dos nove grupos de produtos e serviços analisados, sete apresentaram alta em setembro. O setor de habitação foi o que teve a maior variação, com aumento de 0,5%. Já o grupo de alimentação e bebidas, que exerce maior peso no índice, registrou um leve aumento de 0,05%, após dois meses consecutivos de queda.

As demais variações oscilaram entre uma redução de 0,08% em transportes e um aumento de 0,32% em saúde e cuidados pessoais. No grupo habitação, o impacto mais significativo veio da energia elétrica residencial, que subiu de -0,42% em agosto para 0,84% em setembro, influenciada pela bandeira tarifária vermelha patamar 1, em vigor desde 1º de setembro.

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O IBGE também apontou um aumento de 0,38% na taxa de água e esgoto, decorrente de diversos reajustes: uma redução média de 0,61% em São Paulo a partir de 23 de julho, aumento de 5,81% em Salvador desde 1º de agosto, e de 8,05% em Fortaleza no mesmo mês.

No setor de transportes, a queda de 0,08% foi influenciada pela gasolina, que teve uma redução de 0,66%. Outros combustíveis, como o etanol e o gás veicular, também apresentaram recuos de 1,22% e 2,94%, respectivamente. Por outro lado, o óleo diesel teve leve alta de 0,18%. As passagens aéreas aumentaram 4,51% em setembro, após uma alta acumulada de 47,24% entre janeiro e dezembro de 2023.

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Regionalmente, sete áreas do país tiveram alta em setembro, sendo Salvador a mais afetada, com variação de 0,35%, impulsionada pela gasolina (2,17%) e pelo gás de botijão (3,04%). O menor índice foi observado em Recife, com queda de 0,37%, impulsionada pela redução nos preços da gasolina (-4,51%) e da cebola (-31,8%). Moradores de Porto Alegre, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Curitiba e São Paulo também sentiram impactos significativos nos preços.

Os dados do IPCA-15 foram coletados entre 15 de agosto e 13 de setembro de 2024, sendo comparados aos preços vigentes de 16 de julho a 14 de agosto de 2024.

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