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Na quarta-feira (25), o Brasil comemorou a abertura de 200 novos mercados para produtos agropecuários em pouco mais de 20 meses, um feito inédito. A conquista foi anunciada pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, que destacou que essa abertura comprova a competitividade e confiabilidade do setor produtivo brasileiro, reconhecido em mais de 200 países pela qualidade sanitária.
Essa expansão das exportações contribui para o saldo positivo da balança comercial, além de gerar divisas, empregos e renda.
Desde o início do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, aproximadamente 60 novos destinos foram adicionados, ampliando a presença do agronegócio em todos os continentes. Essa ação é resultado de um trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE). Apenas neste ano, foram abertos 122 novos mercados, com recordes mensais. Em junho, foram 26 novos mercados (em 13 países), 16 em julho (9 países), 15 em maio (10 países), 15 em agosto, 10 em março (7 países), 7 em fevereiro (6 países), 9 em janeiro (5 países) e 5 em abril (3 países). Até agora, em setembro, 19 novos mercados foram abertos em 10 destinos.
O ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, também comentou sobre a marca, afirmando que o Brasil se destaca como um grande protagonista em questões de segurança alimentar, energética e climática. O número atual de 200 mercados abertos supera a soma das aberturas realizadas nos anos de 2019 (35), 2020 (74) e 2021 (77), que totalizou 186 novas aberturas em 36 meses. O recorde deste mês se aproxima do total alcançado nos últimos quatro anos da gestão anterior, que registrou 239 aberturas de mercado.
As recentes aberturas, como as de embriões para a Rússia e erva-mate para Angola e Coreia do Sul, foram fundamentais para atingir essa marca.
A secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Mapa informou que essas conquistas reforçam a estratégia do governo de fortalecer o comércio exterior e diversificar as exportações, consolidando o Brasil como um dos principais players globais.
As aberturas incluem não apenas produtos tradicionais, como carnes e soja, mas uma ampla gama de produtos agropecuários, incluindo pescados, sementes, gelatina, colágeno, ovos, produtos de reciclagem animal, noz-pecã, erva-mate, arroz, açaí em pó, café verde, embriões e sêmen.