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Como parte das medidas de apoio à população do Rio Grande do Sul, o Banco do Brasil, na condição de administrador do Fundo Garantidor de Operações (FGO), reabriu a concessão de garantias para as operações contratadas pelo Pronampe Emergencial, direcionadas a micro e pequenas empresas de pequeno porte afetadas pelas chuvas na região. Essa iniciativa visa facilitar a recuperação das atividades econômicas nos municípios impactados.
Com a nova legislação, a União aumentou em R$ 4,5 bilhões sua participação no FGO e disponibilizou R$ 3 bilhões em subvenção econômica, sendo R$ 2 bilhões reservados exclusivamente para o Pronampe Emergencial.
A regulamentação também prevê um período de carência de até 24 meses para o início do pagamento das parcelas, além de exigir que os contratantes se comprometam a não demitir funcionários. Até agora, foram emprestados R$ 2,9 bilhões a empresas gaúchas por meio do Pronampe Emergencial RS neste ano.
Com o retorno da concessão de garantias pelo FGO, o Banco do Brasil retoma as contratações da linha de crédito para micro e pequenas empresas do estado.
O banco recebeu R$ 750 milhões para subvenção, o que possibilita a contratação de R$ 1,875 bilhão pelos clientes do segmento nos municípios em situação de calamidade.
O vice-presidente de Negócios de Governo e Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil, José Ricardo Sasseron, destacou a importância da atuação rápida da instituição, que permitiu que o apoio chegasse rapidamente à população gaúcha.
Ele mencionou que, desde maio, foram liberados R$ 1,2 bilhão pelo Pronampe, beneficiando mais de 11 mil clientes que enfrentaram perdas. Sasseron também reafirmou o compromisso do banco em continuar apoiando a população do Rio Grande do Sul.
Para a contratação do Pronampe Emergencial RS, a empresa precisa comprovar que sua sede ou empreendimento está nos municípios afetados e apresentar uma declaração de perdas materiais decorrentes das chuvas.
O teto de contratação é de até R$ 150 mil, limitado a 60% da receita bruta anual informada à Receita Federal, com um valor de subvenção de 40% do total contratado, utilizado uma única vez por empresa.
Desde o início de maio, o Banco do Brasil foi uma das primeiras instituições financeiras a se mobilizar em apoio às pessoas afetadas pelas enchentes no estado.
A instituição realizou uma série de ações, incluindo doações que ultrapassaram R$ 64 milhões, arrecadados tanto pelo conglomerado BB quanto por campanhas de mobilização social.
Além disso, promoveu ações humanitárias para arrecadar alimentos, água potável, kits de higiene e limpeza, colchões, gás de cozinha e cobertores, além de oferecer abrigo a desabrigados em alojamentos de Associações Atléticas do Banco do Brasil (AABB) no estado, e flexibilizou medidas negociais, disponibilizando R$ 3,5 bilhões para a reconstrução de municípios gaúchos.