Economia

Mercado eleva projeção da inflação e crescimento do PIB em 2024

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O mercado financeiro revisou suas projeções de crescimento econômico e inflação para 2024, conforme indicado na edição do Boletim Focus, divulgada pelo Banco Central nesta segunda-feira (14). A previsão de crescimento do PIB subiu para 3,01%, levemente acima dos 3% estimados na semana anterior.

A inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi ajustada para 4,39%, em comparação com os 4,38% da semana passada. A pesquisa Focus, realizada com economistas, é publicada semanalmente pelo Banco Central. Para 2025, a expectativa de crescimento do PIB foi mantida em 1,93%, enquanto as projeções para 2026 e 2027 continuam em 2%.

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De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a economia brasileira cresceu 2,9% em 2023, alcançando um total de R$ 10,9 trilhões, superando as expectativas do mercado. Em 2022, a taxa de crescimento havia sido de 3%.

A previsão de inflação para 2025 foi ligeiramente reduzida, passando de 3,97% para 3,96%. Para 2026 e 2027, as projeções são de 3,6% e 3,5%, respectivamente. A estimativa atual para 2024, que está acima da meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em 3% — com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual — ainda se mantém dentro da faixa permitida.

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A partir de 2025, entrará em vigor um sistema de meta contínua, eliminando a necessidade de definir uma nova meta de inflação anualmente. O centro da meta contínua foi fixado em 3%, com a mesma margem de tolerância.

Em setembro, o IPCA registrou um aumento de 0,44%, impulsionado principalmente pelos gastos com energia elétrica, que subiram 1,8% devido a reajustes nas tarifas residenciais. O gasto com energia teve uma significativa variação, passando de -2,77% em agosto para 5,36% em setembro. O grupo alimentação e bebidas também contribuiu para a alta do IPCA, com um aumento de 0,5%.

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Até o momento, a inflação acumulada em 2024 é de 3,31%, enquanto o índice nos últimos 12 meses está em 4,42%. A projeção para a taxa básica de juros, a Selic, permanece em 11,75% ao final de 2024, e a expectativa é que fique em 11% em 2025, com projeções de 9,5% e 9% para 2026 e 2027, respectivamente.

O Banco Central utiliza a Selic como principal ferramenta para atingir a meta de inflação. Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em setembro, os juros foram elevados pela primeira vez em mais de dois anos, após um período de cortes que começou em agosto de 2022. A próxima reunião do Copom ocorrerá em 5 e 6 de novembro, onde analistas aguardam um novo aumento da Selic.

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A previsão para a cotação do dólar é de R$ 5,40 no final deste ano e em 2025, com expectativa de queda para R$ 5,30 em 2026 e 2027.

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