Economia

Nobel de economia vai para estudo sobre prosperidade das nações

Foto: Reprodução/Nobel Prize

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Na manhã desta segunda-feira (14), três economistas foram agraciados com o Prêmio Nobel por suas pesquisas sobre a formação e o impacto das instituições na prosperidade. Daron Acemoglu, Simon Johnson e James Robinson dividirão o prêmio, que inclui uma recompensa em dinheiro no valor de 11 milhões de coroas suecas, aproximadamente US$ 1 milhão.

O Comitê Nobel destacou o trabalho do trio, que explica como sociedades com instituições frágeis e exploradoras não conseguem promover crescimento ou mudanças positivas.

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Segundo o comitê, as instituições dessas sociedades sofreram alterações significativas durante a colonização europeia de diversas partes do mundo.

Em muitos casos, o objetivo era explorar a população indígena, mas, em outros, as mudanças contribuíram para a criação de sistemas políticos e econômicos mais inclusivos.

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Os economistas demonstraram que as diferenças na prosperidade dos países estão associadas às instituições sociais introduzidas no período colonial. Enquanto alguns países adotaram “instituições inclusivas” e prosperaram ao longo do tempo, outros desenvolveram “instituições extrativas” e enfrentaram baixo crescimento econômico persistente.

Em 2012, Acemoglu e Robinson publicaram o livro “Por que as Nações Fracassam”, no qual defendem que as instituições políticas e econômicas são fundamentais para explicar por que algumas nações são mais ricas do que outras. A obra começa comparando os padrões de vida entre duas cidades chamadas Nogales – uma localizada no Arizona, Estados Unidos, e a outra em Sonora, no México. Eles argumentam que os moradores de Nogales, no Arizona, desfrutam de melhor qualidade de vida devido à força de suas instituições locais.

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O Prêmio de Economia, formalmente conhecido como Prêmio do Banco da Suécia em Ciências Econômicas em Memória de Alfred Nobel, foi criado em 1968 pelo banco central sueco e não faz parte da premiação original idealizada por Alfred Nobel, que inclui as categorias de física, química, medicina, literatura e paz.

No ano passado, o prêmio foi concedido a Claudia Goldin, professora da Universidade de Harvard, por sua pesquisa sobre mulheres no mercado de trabalho. Com base em mais de dois séculos de dados dos Estados Unidos, Goldin mostrou como a disparidade salarial de gênero evoluiu ao longo do tempo. Inicialmente, essa diferença podia ser explicada por fatores como educação e ocupação, mas, mais recentemente, ela observou que as disparidades surgem principalmente entre homens e mulheres na mesma ocupação, especialmente após o nascimento do primeiro filho.

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