Economia

Economia da China cresce 4,6% no 3º trimestre

Foto: Criador de Imagens Bing

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A economia da China cresceu 4,6% no 3º trimestre deste ano em relação a 2023, de acordo com dados oficiais da ditadura comunista chinesa. O Produto Interno Bruto (PIB) foi anunciado na noite de quinta-feira (17), pelo horário de Brasília, correspondente à manhã de sexta-feira (18) no horário local.

O crescimento superou ligeiramente as expectativas dos analistas, o que mantém a pressão sobre os formuladores de políticas enquanto avaliam novas medidas de estímulo. Economistas ouvidos pela Reuters previam que o PIB avançaria 4,5% no terceiro trimestre em comparação ao ano anterior, uma desaceleração em relação aos 4,7% dos três meses anteriores.

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Desde o final de setembro, as autoridades intensificaram as medidas de estímulo na tentativa de revitalizar a economia, buscando garantir que o crescimento atinja a meta governamental de cerca de 5% ao ano. Em comparação trimestral, o PIB cresceu 0,9% entre julho e setembro, levemente abaixo das expectativas de um aumento de 1,0%, mas superior ao ganho revisado de 0,5% registrado no trimestre anterior.

Embora a segunda maior economia do mundo tenha superado as expectativas no terceiro trimestre, o setor imobiliário em crise e o consumo fraco continuam a afetar a atividade econômica, o que leva o governo a considerar novas medidas de estímulo. Dados adicionais divulgados pela Reuters indicam que a produção industrial e as vendas no varejo em setembro também superaram as projeções, o que foi visto como um sinal positivo. No entanto, o setor imobiliário permaneceu frágil, o que reforça a demanda por mais apoio econômico.

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Uma pesquisa da Reuters mostrou que a economia chinesa deve crescer 4,8% em 2024, abaixo da meta estabelecida por Pequim, com a expectativa de um esfriamento ainda maior em 2025, quando o crescimento pode recuar para 4,5%.

A economia da China tem apresentado crescimento desigual ao longo do ano, com a produção industrial superando o consumo interno, o que aumenta os riscos de deflação em meio à crise imobiliária e ao aumento da dívida dos governos locais. Os líderes chineses, que tradicionalmente dependem de investimentos em infraestrutura e manufatura para impulsionar o crescimento, prometeram dar mais ênfase ao estímulo ao consumo, mas os mercados ainda aguardam detalhes sobre o pacote fiscal planejado.

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Trimestralmente, a economia avançou 0,9% no terceiro trimestre, comparado a um crescimento de 0,7% registrado de abril a junho. Em setembro, a inflação ao consumidor desacelerou inesperadamente, enquanto a deflação nos preços ao produtor se aprofundou, o que aumentou a pressão sobre o governo chinês para implementar medidas que estimulem a demanda em um cenário de enfraquecimento das exportações.

Na semana passada, o ministro das Finanças da China prometeu um aumento significativo da dívida pública para reativar o crescimento, mas deixou os investidores sem detalhes sobre a dimensão do pacote de estímulo. A Reuters informou que a China pode arrecadar até 6 trilhões de yuan (cerca de 842,6 bilhões de dólares) em bônus especiais do tesouro ao longo de três anos para fortalecer a economia por meio de um estímulo fiscal ampliado.

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No final de setembro, o banco central chinês anunciou as medidas de apoio monetário mais agressivas desde a pandemia de Covid-19, incluindo cortes nas taxas de juros, uma injeção de liquidez de 1 trilhão de yuan e outras ações para sustentar os mercados imobiliário e de ações.

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