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A Petrobras registrou uma produção de 2,689 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed) no terceiro trimestre de 2024, representando uma leve queda em relação aos 2,699 milhões boed do trimestre anterior e uma redução mais expressiva frente aos 2,880 milhões boed do mesmo período em 2023.
Entre os destaques operacionais recentes, a companhia sublinhou o início da operação no topo de capacidade do FPSO Sepetiba, no campo de Mero, e a ativação de novos poços nos campos de Búzios e Tupi.
A carga de petróleo oriundo do pré-sal processada nas refinarias atingiu um recorde trimestral de 73%, quatro pontos percentuais acima do segundo trimestre de 2024. Em agosto, o volume de óleos do pré-sal processado chegou a 76%, também um recorde mensal. No mercado interno, a produção e venda de derivados cresceram 4,2% em comparação com o trimestre anterior, impulsionadas pelo aumento sazonal da demanda. Em setembro, a Petrobras registrou o melhor índice mensal do ano no fator de utilização total (FUT) das refinarias, com 97% de utilização.
A produção de derivados foi de 1,818 milhão de barris por dia, com destaque para produtos de alto valor agregado, como diesel, gasolina e querosene de aviação (QAV), que juntos responderam por 68% do total. Esse desempenho ocorreu apesar das paradas de manutenção nas refinarias Replan, Reduc, Revap e RPBC ao longo do trimestre.
A produção de gasolina no trimestre foi de 438 mil barris diários, enquanto as vendas de diesel renovável (Diesel R) avançaram por três meses consecutivos, atingindo 3,7 milhões de barris por dia em setembro, o dobro do recorde anterior, registrado em abril. As vendas de asfalto somaram 816,7 mil toneladas, com um aumento de 6% no volume de diesel em relação ao trimestre anterior devido ao consumo sazonal. A venda de gasolina também registrou alta, de 1%, em relação ao segundo trimestre.
O GLP teve crescimento de vendas de 3,2%, reflexo de uma maior atividade industrial e das temperaturas mais baixas nas principais regiões consumidoras do país.