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As vendas do comércio varejista cresceram 0,5% em setembro em relação a agosto, ajustadas sazonalmente, conforme dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na manhã desta terça-feira (12).
Em comparação com o mesmo mês de 2023, o setor acumula alta de 3,9%. No ano, o crescimento chega a 4,8%. Em agosto, o setor havia registrado uma leve queda de 0,3% em relação a julho.
O crescimento foi impulsionado por aumentos em quatro das oito atividades pesquisadas. Entre os destaques, estão: outros artigos de uso pessoal e doméstico (3,5%), combustíveis e lubrificantes (2,3%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (1,6%), e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,3%). Por outro lado, as atividades de livros, jornais, revistas e papelaria (-0,9%), tecidos, vestuário e calçados (-1,7%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-1,8%), e móveis e eletrodomésticos (-2,9%) apresentaram quedas.
O comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, teve um crescimento mais robusto de 1,8% em setembro ante agosto. O segmento de veículos e motos, partes e peças teve um aumento significativo de 6,6%, enquanto o material de construção registrou alta de 1,1%. Em 2023, o comércio varejista ampliado fechou o ano com uma alta de 1,7%.
A pesquisa do IBGE abrange empresas formalmente registradas no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) do Ministério da Fazenda, com 20 ou mais funcionários e cuja receita bruta provém, predominantemente, da atividade varejista. A metodologia utilizada é de amostragem probabilística, realizada em todas as unidades da Federação, com o objetivo de gerar estimativas sobre a receita bruta de revenda em cada região e setor.