Economia

Mercado financeiro prevê rombo de R$ 62 bilhões em 2024

Foto: Ricardo Stuckert/PR

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Analistas do mercado financeiro revisaram para baixo sua estimativa de déficit primário (rombo) do Governo Lula (PT) em 2024, reduzindo-a de R$ 63,83 bilhões para R$ 62 bilhões. A mediana das projeções foi divulgada nesta quinta-feira (14) pelo Ministério da Fazenda, no relatório “Prisma Fiscal”.

Esse déficit primário supera as previsões da equipe econômica, que, no Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, estimava um déficit de R$ 28,3 bilhões.

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A meta do governo para o resultado primário é de 0% do PIB, o que implica na busca pela equivalência entre receitas e despesas, sem déficits. No entanto, há uma margem de tolerância de 0,25 ponto percentual do PIB, o que permite um saldo negativo de até R$ 28,8 bilhões.

A mediana das projeções do mercado financeiro aponta que o déficit primário será R$ 33,2 bilhões maior que a margem permitida pela meta.

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Economistas criticam a demora do Governo Lula em controlar o crescimento das despesas obrigatórias.

Embora o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tenha anunciado que um pacote de revisão de gastos seria divulgado até a sexta-feira (08), a medida não foi cumprida. A equipe econômica estuda ajustes em despesas com o BPC (Benefício de Prestação Continuada), o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica), seguro-desemprego e abono salarial.

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Haddad, em declaração na segunda-feira (04), havia afirmado que o pacote seria apresentado na semana anterior.

Contudo, o atraso nas medidas gerou críticas entre os agentes financeiros, que apontam a necessidade de ajustes para garantir a sustentabilidade do marco fiscal – a lei que substituiu o teto de gastos em 2023. As estimativas do mercado indicam que o governo não cumprirá as metas fiscais de 2024 a 2027.

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