Economia

Taxação dos super-ricos é aprovada em declaração de líderes do G20

Foto: Ricardo Stuckert/PR

Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]

Os chefes de Estado e de governo do G20, reunidos no Rio de Janeiro, aprovaram uma proposta de tributação progressiva, incluindo uma menção direta à taxação de indivíduos com patrimônio ultra-alto. O tema foi incluído na carta final da cúpula, divulgada na tarde de segunda-feira (18), primeiro dia do encontro anual.

O texto destaca que, com respeito à soberania tributária, os países se comprometeram a colaborar para garantir que os super-ricos sejam efetivamente tributados.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

A cooperação deverá incluir o intercâmbio de boas práticas, incentivo ao debate sobre princípios fiscais e a criação de mecanismos para combater a evasão fiscal, como a abordagem de práticas fiscais prejudiciais.

O G20 afirmou estar empenhado em continuar discutindo essas questões, contando com as contribuições de organizações internacionais, universidades e especialistas.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Embora houvesse a expectativa de que a Argentina, sob a presidência de Javier Milei, um defensor de políticas liberais, pudesse resistir à proposta, o consenso sobre a taxação dos super-ricos já havia sido estabelecido na Declaração Ministerial do G20 sobre Cooperação Tributária Internacional, mediada pelo Brasil. O acordo foi mantido na versão final do documento, sem modificações.

Estudos do Ministério da Fazenda sugerem que uma taxação de 2% sobre o patrimônio dos super-ricos poderia gerar US$ 250 bilhões por ano, recursos que seriam destinados ao combate à desigualdade e ao financiamento da transição ecológica. Esse grupo inclui cerca de 3 mil pessoas, com patrimônio total de aproximadamente US$ 15 trilhões, um montante superior ao PIB de muitos países. Contudo, o texto do G20 não especifica uma alíquota para essa tributação.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

A carta final também reafirma a tributação progressiva como uma ferramenta essencial para reduzir as desigualdades internas, fortalecer a sustentabilidade fiscal, promover a consolidação orçamentária, garantir um crescimento forte, sustentável e inclusivo, e facilitar o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

© 2024 Todos os direitos reservados Gazeta Brasil.

Sair da versão mobile