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Em discurso durante jantar no domingo (19), o ex-presidiário Lula (PT) falou sobre a possibilidade da candidatura conjunta com o ex-governador e agora ex tucano Geraldo Alckmin.
“[O PT] é um partido que tem uma história, não é a toa que somos o partido mais importante da esquerda brasileira. E também tenho que respeitar o Alckmin, que deixou ao PSDB. Ele ainda não tem partido filiado, ele ainda vai se filiar. Quem vai dizer se a gente pode se juntar ou não é o meu partido e o partido dele, então a gente tem que ter paciência”, disse.
Apesar disso, Lula defendeu, posteriormente, a necessidade de união para solucionar os problemas do Brasil.
“Não é tarefa para uma pessoa sozinha, é um trabalho coletivo. Não importa se no passado fomos adversários, se trocamos algumas botinadas, se no calor dissemos o que não deveríamos ter dito. O tamanho do desafio faz cada um de nós um aliado de primeira hora”, afirmou.
Lula terminou o discurso falando sobre coragem pra enfrentar a fome, o desemprego, a inflação e o ódio na sociedade brasileira, incitado segundo ele pelo governo de Jair Bolsonaro.
O encontro aconteceu em um restaurante na Zona Sul de São Paulo e reuniu advogados e juristas, além de políticos como Ciro Gomes (PDT), Fernando Haddad (PT), o senador Randolfe Rodrigues (Rede), Simone Tebet (MDB), Gilberto Kassab (PSD), Márcio França (PSB) e Arthur Virgílio (PSDB).
O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin deixou na semana passada o PSDB, partido que ajudou a fundar, e é cotado para ser vice em uma chapa junto com o ex-presidente. Ele vem dizendo que não tem pressa em definir o futuro politico e fará tudo com calma e muito diálogo.