Eleições 2022

‘Não se pode subestimar Bolsonaro’, afirma José Dirceu

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Em artigo publicado nesta sexta-feira no site Poder 360, o ex-ministro condenado José Dirceu (PT) analisa o cenário eleitoral deste ano e alerta para a subestimação do eleitorado do presidente Jair Bolsonaro (PL).

No texto, ele afirma que o pleito será polarizado entre Bolsonaro e o ex-presidente Lula (PT) e aponta razões para a inviabilidade da terceira via: “pagam um preço pelo golpe, pelo apoio à Lava Jato e aos processos políticos, sumários e de exceção que levaram à condenação e prisão de Lula, pelo fracasso retumbante das chamadas reformas de Temer e Bolsonaro que levaram o país à atual crise social e econômica”.

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Porém, o condenado destaca que “a disputa entre Lula e Bolsonaro não se trata de uma polarização nefasta e perigosa como vende certa mídia e mesmo os partidos da dita 3ª via. Mas da realidade e dos caminhos que projetos que se apresentam ao país com apoio de bases sociais e eleitorais que se formaram nos últimos 40 anos”.

O criminoso lembra ainda da trajetória das esquerdas no Brasil que, de acordo com ele, sempre estiveram ao lado do povo. Dirceu afirma que esse fato será decisivo na eleição deste ano.

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Apesar das pesquisas favoráveis a Lula, Dirceu alerta para a subestimação de Bolsonaro: “é durante a campanha e na disputa política e eleitoral que se ganha ou se perde a eleição. Não se pode subestimar Bolsonaro por razões óbvias: tem 25% de votos firmes, o governo federal e vários estaduais, bancadas de deputados e vereadores, prefeitos, 3 partidos nacionais (PP, PL, Republicanos) com amplos poderes no governo e no Congresso, com uso e abuso do Orçamento e da máquina pública. A isso se soma o uso das redes sociais e o recurso maciço de fake news. Sem falar no apoio evangélico, que já não é mais tão majoritário como na eleição de 2018. O voto do eleitorado anti-Bolsonaro ou do eleitorado democrático não pode ser subestimado e poderá ser decisivo na vitória de um ou outro candidato”.

“O fato é que se vence ou se perde uma eleição nas campanhas, com erros e incompreensão de ações do governo ou de fatos novos, na nossa capacidade de comunicação e mobilização de nossos apoiadores, bases sociais e eleitorais, nas alianças e palanques estaduais, nas chapas de candidatos, na nossa unidade ou divisão. Sobretudo, é importante a mensagem do que propomos para o futuro de nosso povo e do Brasil; se somos capazes de encantar e mobilizar a maioria do nosso povo trabalhador, de unir o país para retomar seu caminho democrático; o diálogo; o consenso progressivo; fazer as mudanças necessárias para retomar nosso papel no mundo; e, principalmente, o crescimento econômico com distribuição de renda e justiça social”, conclui.

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