Eleições 2022

Ex-presidente do Pros diz que coach Pablo Marçal prometeu “vacona” de R$ 200 milhões ao partido

Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]

Em conversa gravada, a ex-direção do Pros dizia esperar receber R$ 200 milhões do coach empresário Pablo Marçal, candidato à Presidência da República pela legenda. A gravação foi obtida pela Folha de S. Paulo.

Segundo a conversa, o então presidente da sigla, Marcus Holanda, diz que Marçal havia prometido o dinheiro por meio de uma “vacona” de R$ 100, R$ 200 que iria realizar com alunos de cursos motivacionais e com seus mais de 2 milhões de seguidores no Instagram.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Na conversa, Holanda trata com um interlocutor sobre a divisão entre os estados dos R$ 90 milhões de verba pública que a sigla terá de fundo eleitoral.

Seriam R$ 15 milhões para MG, R$ 15 milhões para o Paraná e R$ 5 milhões para outros 12 estados. Nada para a candidatura presidencial.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Nesse momento da conversa, ele diz ao interlocutor de onde poderia vir mais dinheiro: “Não adianta inventar, de onde pode vir mais dinheiro aqui? Da vaquinha. De qual vaquinha? Da ‘vacona’ do Pablo. Porque se o cara me vende que tem 2 milhões de seguidores, que vende curso de R$ 2.000 até R$ 8.000, não consegue arrecadar R$ 100, R$ 200?”.

“Garantidos para mim é R$ 200 milhões. Ele disse que vai me dar lá para o partido. E esse R$ 200 milhões eu vou falar para onde é para mandar. Aí nós vamos triplicar esse valor aqui, ou quadruplicar [o valor do fundo eleitoral]”, completou.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Na gravação, Holanda afirma que teve uma conversa dias antes com Pablo, que confirmou a proposta e que topou também realizar um curso para conseguir mais dinheiro para o partido.

Procurado, Pablo Marçal negou ter feito a promessa: “Quanto? R$ 200 milhões? [Dá risadas] Não consigo nem responder, só rindo. Zero, zero, isso deve ser expectativa da cabeça dele. Absolutamente, não faz sentido nenhum”.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Em nota, Holanda disse que as vaquinhas são previstas em lei e que são um reforço aos recursos já previstos para as campanhas eleitorais: “Ou seja, a vaquinha eleitoral é um modo lícito, justo e incentivável de arrecadação. Como a figura do Pablo Marçal é cativante, com toda a sua história de vida e profissional, nos fez acreditar no potencial para nos ajudar a superar a cláusula de barreira [regra que sufoca partidos com pouca votação]”.

Arrecadação por meio de vaquinhas são permitidas pela legislação eleitoral, sem limite de valor, desde que obedecidas algumas regras, entre elas a de que ninguém pode doar mais do que 10% dos rendimentos brutos recebidos e a de que a arrecadação tem que ser feita por empresa previamente cadastrada e aprovada.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Além disso, há limite de gasto para cada tipo de candidato.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

© 2024 Todos os direitos reservados Gazeta Brasil.

Sair da versão mobile