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Quando um personagem entra em nossa mente, sua aparência física fica vinculada a ele de uma maneira única. Realizar uma mudança bruta nesse padrão, sem ter um motivo descente, é simplesmente ilógico, feito apenas para agradar um pequeno nicho de uma ala ideológica.
Recentemente, houve a revelação da atriz escolhida para viver a personagem Branca de Neve em uma adaptação live-action do clássico de animação. A atriz, mesmo não sendo negra, tem uma pele morena, jogando no lixo toda a ideia de que a pele da personagem era branca como a neve. Isso ignora, até mesmo, o título da obra e o nome da personagem já consagrada.
Outro caso que chamou atenção foi o da Ariel, da adaptação de A Pequena Sereia, que será interpretada por uma mulher negra. E, novamente, não há problema com a cor da atriz, nem com sua personalidade ou talento. O problema é apenas com o fato de que já existe uma imagem que representa aquela personagem e que não há uma lógica em mudar sua etnia apenas para massagear o ego de gente que nem ao menos assistirá o filme.
— Senso Crítico ⚡ (@SensoCrtico1) June 25, 2021
Qualquer crítica nesse tom feita para algum esquerdista, terminaria com quem a fez sendo chamado de racista, como já aconteceu diversas vezes e seguirá acontecendo. O mesmo padrão se repetiu há alguns anos, quando uma atriz negra foi escalada para viver a personagem Hermione Granger, da saga Harry Potter, na peça de teatro da saga.
Uma coisa que segue sendo de difícil entendimento por quem não liga para a obra, e sim apenas para a representatividade, é que de nada adiantar ter uma pessoa de cada tipo no elenco, se o resultado final será algo catastrófico.
A partir do momento em que a personalidade do personagem se resume a defender uma bandeira, já é sinal de que o resto do roteiro, sendo o que importa em um filme, não está no bom caminho. E até mesmo parte dessas comunidades notam isso quando o caso fica escrachado demais.
https://twitter.com/ONerdTron/status/1407830057490554880
Atualmente a Netflix está produzindo uma série animada de ação e aventura onde todos os membros do grupo são gays, e apenas isso. Esse é o grande foco, ser gay. No trailer não é possível nem ao menos tentar entender a história, já que a empresa não se importou em mostrar isso.
Tanto nesse caso quanto nos anteriores, fica cada vez mais claro que o objetivo das empresas, atualmente, não é mais contar boas histórias, e sim cumprir uma agenda de esquerda, custe o que custar. E o custo tem sido boas narrativas e produções divertidas.
É um triste capítulo da história da produção de conteúdo…