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‘Meia-entrada é um instrumento elitista’, diz diretor do Belas Artes sobre fim do benefício

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Depois da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovar na quarta-feira, 27, um projeto de lei que pretende acabar com a meia-entrada em cinemas, shows e outros eventos culturais e esportivos, empresários do setor cultural já começam a se movimentar. André Sturm, presidente do Belas Artes Grupo, comemorou a aprovação.

“É uma notícia extraordinária”, disse o responsável pelo Cine Belas Artes em entrevista ao Estadão. “A meia-entrada é um instrumento elitista, excludente, que faz o preço do ingresso ser muito mais alto do que deveria”, comentou Sturm, ao ser questionado sobre a aprovação do projeto.

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“O que acontece em São Paulo, especificamente, é que 60% ou 70% dos ingressos são vendidos assim, aí os cinemas precisam multiplicar o preço final por dois”.

“Por que o estudante paga meia-entrada e o motorista de Uber não?”, questionou.

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No entanto, um dos problemas centrais do novo projeto de lei, assinado pelo deputado estadual Arthur do Val (Patriotas), é que há leis federais que garantem o acesso de idosos, deficientes e estudantes ao benefício.

Para Sturm, é preciso encontrar uma solução para essa questão. “Tem que buscar a solução para que a lei seja aplicada, como talvez manter meia-entrada para idosos. Eu não me incomodo. O que me incomoda é a meia-entrada com a carteirinha. Isso é um absurdo, é um escândalo, tem que acabar. O problema é a natureza da lei. Não amplia o consumo, causa o inverso”, disse.

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