Gal Costa, uma renomada artista cujo túmulo foi alvo de protestos de fãs contra sua viúva, Wilma Petrillo, faleceu devido a um infarto agudo do miocárdio. Aos 77 anos, a cantora também enfrentava uma “neoplasia maligna de cabeça e pescoço”, ou seja, um câncer na região da cabeça e pescoço.
A certidão de óbito de Gal, obtida em primeira mão pelo G1, revelou as causas de seu falecimento, que não haviam sido divulgadas pela família anteriormente. Ela veio a óbito em sua residência no Jardim Europa, zona oeste de São Paulo, em decorrência do infarto e do câncer.
Após seu falecimento, o corpo de Gal foi sepultado no Cemitério da Ordem Terceira do Carmo, na Consolação, em São Paulo, onde também ocorreram desentendimentos. O ex-empresário da cantora, Paulinho Lima, discutiu com Wilma Petrillo acusando-a de desrespeitar o desejo da artista, que queria ser enterrada ao lado de sua mãe no Rio de Janeiro.
Antes de partir, Gal Costa elaborou um testamento no qual destinou a maior parte de seus bens para seu único filho, Gabriel, de 18 anos, que foi criado pela cantora junto com Wilma Petrillo. Mesmo tendo vivido quase três décadas com Wilma na casa avaliada em R$ 5 milhões, no Jardim Europa, São Paulo, a propriedade ficará para Gabriel, e Wilma não terá direito à casa e ao carro estacionado na propriedade.
Porém, recentemente, Wilma entrou na Justiça em março deste ano, buscando o reconhecimento de união estável para garantir metade do patrimônio de Gal. Caso Gabriel concorde, Wilma também pode se tornar inventariante para tratar do espólio da cantora longe de audiências judiciais e da exposição pública.
Uma reportagem da Piauí publicada recentemente aponta que a viúva enfrenta acusações de assédio moral, ameaças e golpes financeiros feitas por ex-funcionários, amigos e familiares de Gal Costa. Alguns deles abriram ações contra Wilma e suas empresas para buscar reparações por danos morais e materiais.